abril 25, 2007

DESEJO

...

O mundo despertou
mais uma vez sem calor
fui tirado da cama
num delírio sublime

as nuvens estavam todas
encobrindo sua face
enrubesci, fitando seu olhar
que se foi dando lugar a luz

mais algumas piscadas
para ter certeza
realmente foi um sonho...

o rosto que sumiu
outrora fosse o auge
agora é só lembrança

no marasmo do dia
vem a cabeça sua face
e nada pode ser mais licito
que meu suspiro delicado

lembro do seu olhar
quando vislumbrei-ti
pela primeira vez

de seu sorriso que por sua vez
apagou o brilho das rosas
e deixou tudo parar

e por um segundo
pisco os olhos
e mais uma vez estou calado
lembrando e pensando em você

estou ficando doente
minha atenção agora me falta
meu peito enche
minha alma cala

e freqüente a mente você resvala
tua delicada feição
assusta meus delírios

e agora o temor
é um dia ter que ver
face a face, o que ira acontecer

quando os olhares cruzados
nos impedirem de parar e
decidirem o que temos que fazer

...

No coments !

abril 10, 2007

Quero Voar!

Deixo o titulo para depois
Sem nome não é ninguém
E as medalhas que me convem
São idéias que ja protestei

Dividido/Separado
São dois mundos viciados
Na puplila rubra
A nuvem q passa

Continuo dividido
Sem saber pra onde ir
E busco um deleite
Com um verso a exculpir

Vejo afronte o palco frio
Dos saltimbancos em um barril
Me embriaga e despondera
Para a vida que me espera

Para o palco eles voltaram
Não era palco a rua estreita
E nas veredas do mundo
Cantamos uma nova canção

Passo a passo
Trilho meu caminho
Olho para traz,
o que estou fazendo?

Sou só um passaro que caiu do ninho
E assim persiste o círculo
Quero voar, quero voar
Para perto de lugar nenhum
Longe de qualquer lugar.

...

Nada a Dizer MONSTRO!!!

DUPLA DINÂMICA

o alvorecer no esplho
anuncia o véu que padece
a agua fria ao rosto me enlouquece
um subto além do que me apetece

Desperta a carne que eu olho
face a face o reflexo aparece
angustia assustadora que comece
logo que acordo o peito aquece

O Café quente e o esplendor
a solidez do seu calor
sua ebriedade o seu amistar
um dia qualquer iria ensejar

com o desflorir do ciclo
sem discernir não pude enchergar
transgrediu / hibridou
por mil vezes meu caminho

eu não notei sua presença
em um zéfiro pude experimentar
sua camaradagem e surtei...
irrompeu um desvario
de enlouquecimento e desbunde

e novas prespectivas surgiram
errantes vagamos anexos
a orbe caçando novas venetas
a gozar e sopetear a vida
nesta nova circunstância

até que o infinito possa
desfazer isso tudo
ou o tempo enlouqueça
nossas mentes

HOJE

.
E eis que amanhece
o dia DÊ, o sol raiando
a imensidão do sêr
rumo ao infortúnio

A cidade fazendo água
e eu todo aguacento
tentando labutar com retidão

pois a origem conspira o caos
o sabor é cego sem som
a favor a correnteza some
e podemos mostrar nosso valor

hoje a noite o mato vem a mente
facil o pavil acende a bomba
excêntrica a vela apaga
garganta escoa delicado

mais uma batelada
eu faço a vez indolente
garganta quente some e séca
restauro o animo um disparo

e la está a demênciame
deparo em meio a tudo
com nada na cabeça
tresvariado aos murmúrios

os lamentos vão em bora
a mente vaga sonhos secos
e a vida se faz escola
no mundo da empolgação
.