abril 10, 2007

HOJE

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E eis que amanhece
o dia DÊ, o sol raiando
a imensidão do sêr
rumo ao infortúnio

A cidade fazendo água
e eu todo aguacento
tentando labutar com retidão

pois a origem conspira o caos
o sabor é cego sem som
a favor a correnteza some
e podemos mostrar nosso valor

hoje a noite o mato vem a mente
facil o pavil acende a bomba
excêntrica a vela apaga
garganta escoa delicado

mais uma batelada
eu faço a vez indolente
garganta quente some e séca
restauro o animo um disparo

e la está a demênciame
deparo em meio a tudo
com nada na cabeça
tresvariado aos murmúrios

os lamentos vão em bora
a mente vaga sonhos secos
e a vida se faz escola
no mundo da empolgação
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