março 15, 2007

LIMITE

Desejo sem sentido
apatia que alegra
covardia insensata
em novas linhas do prazer

faz moradia na angustia
em vislumbres de olhar fixo
e nada mais a se fazer
alterações visuais
delírios de racionalismo
exibindo o irracional

esperando o que não toca
segurando os impulsos
destruindo a moral

se alimentando de colapsos
confortado com carinho
de qualquer bicho animal

aliviando a falsos céticos
amigos que se quer escutam
nas respostas que não se pode ter
buscando a fuga do prazer

abstênico lascivo
deplorável dependente
incoerente ao relento
sem canções para viver

soluçando seus delírios
desalinhando as contenções
mensurando a valiosa
intenção do seu querer

nota se obsessivo
apaixonado inconseqüente
mendigando por você

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Humm, senti um pouquinho de romance nesse finalzinho!!
Da hora velho!

março 23, 2007  

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