maio 21, 2009

Mãe

Eu tenho senso critico, eu tenho noção de perigo, eu conheço meus limites e quero sempre superalos, este é meu motivo de viver, auto controle é algo que pra mim precisa ser constantemente testado e superado .... se vc me conhecer um pouquinho mais, que é o minimo que vc deveria tentar fazer ! se vc ao menos se interessace pelos meus principios e tentasse entender, não teria motivo algum para criar esses temores, e duvidar da minha capacidade de conduzir altos e baixos da minha vida, que por sinal só diz respeito a mim, filhos são pro mundo, e zelo é sentimento que precisa ser desprendido para o crescimenento espiritual você sabe disso!
Tenta ao menos ler as coisas que eu escrevo e entender minha noção de realidade, que provavelmente vc nem esta pronta pra assimilar, e com certeza é diferente da sua... vc vai encontrar sentido vai la... lê des do começo, http://www.lipooo.blogspot.com
Gostaria que vc comentace, fale apenas o que você sente quando lê sem medo de me machucar, a dor também é evolução, conversa comigo?! se submeta a ser um poukinho mais mãe!

Eu amo vc com todos os seus defeitos me deixa acreditar pelo menos que vc confia em mim?!

Eu amo vc e fujo da minha descrença que este sentimento não existe em vc (quero muito acreditar que vc sente a mesma coisa)...

Não interprete como uma critica é apenas um desabafo sinto falta de viver momentos de mãe e filho os poucos momentos que vivi, acabaram por sua falta de interece em meus principios e falta de curiosidade nas minhas realidades, cada pessoa tem uma forma de pensar, não tente mudar a minha, deixa eu aproveitar o pouco tempo que tenho para viver a vida que eu gosto, pra poder te mostrar, que posso viver a vida que vc sonhou pra mim... a diversão ta chegando ao fim, minhas realidades adolecentes que se tornaram desejos de alcançar um mundo que no fundo sei que é intangivel, estão passando FASES e FASES,

Simplismente se predisponha a me aceitar, sim sou louco mais um louco jamais escrevera como eu e jamais tera coragem de desafiar a pessoa responsavel pela sua origem como eu

desafio você mãe !!!

des do momento que nasci desafio você a ser mãe!
e você como sempre esta um passo a frente, mais faz parte da minha vida viver a contestar a retidão do que tu me encina, se eu aceitasse tudo, não viveria e não haveriam motivos para continuar a viver, a graça da vida é a contestação

a duvida é uma dadiva vc me entendeu ?

um beijo Mamãe

fevereiro 04, 2009

Cinza de Sonho

Tempo chegou na hora do recomeço
Esgota-se o prazo da novidade vivida
Sugando o medo plantando amor
Curtindo a graça da emoção da vida.

Acontece a loucura
Numa garrafa de natal
Data esquecida
Por bem ou por mal

Noite clareia, dia escurece
A cada pecado a vida aparece
Voltando o caminho com muita revolta
Deixa a saudade chegar sozinha

Deixa ela bater sua porta
Que louco estar aqui
Quanta escuridão que luz
O Túnel engole nossa caminhada

Saga sacra de um filho
De qualquer deus
Pingente de cristo caído no buraco
E o vento batendo no rosto

Estrada da serra
Pra cima escalada por algo
Que não tem sentido

Buscando arquivos de gavetas feixadas
Numa floresta de novidades a alcançar
A água um caldo do céu
É Chuva


Comendo por sede
Bebendo por êxtase
Sozinho andando na solidão
Em busca de algo que brota do chão

Madeira que nasce se molha estão
Água corrida se escorre pro chão
Roleta da vida, o mundo do mar
Se perco é sorte se ganho é azar

E cada gole de sonho
Que corre do ar pra veleta vazia
Eh tempestade de frieza é busca por razão
Eh o mar é correnteza

É quase indiscritivel
A cor do papel,
é cinza Eh favo de mel
Um lastro de nuvem que voa no céu


LiPooo & Diego

julho 18, 2008

O BADALAR

O principio incerto
do começo tênue de um olhar
e estremece o cobre ondulante
de dentro da mente vazia

uma freqüência incerta
e é so um toque da sua mão
mas resplandece a vibração sonora
de fora pra dentro do sino

não é parelho a borboletas no estomago
mais similar a visão da descoberta
sem palavras descritivas pra explicar
a sua boca me farta de adjetivos

de onde veio tanta glória ?
fica difícil acreditar
que seda fina se enlace com farrapos
mais um minuto e a loucura nos alcança

isso é um sonho ?
só pode ser um sonho ...
não sei se não dormi, ou ainda não acordei
de onde você veio ?

e o badalar não para
escuto sinos germinando e batelando
o tempo todo na minha cabeça
você passa e de novo, e de novo...

onde diabos esta meu senso
hoje já foram um zilhonesimo de vezes
pensamentos entorpecidos
e você esbarrando de la pra cá

acho que estou doente
ou será que é a cura ?
blemm... blemm...
mais uma vês estagnado

minhas pernas estremeceram agora
um forte pensamento me tomando
uma lembrança de um suspiro que te dei
Saudades ? mais já ?

Sobriedade oscilante, ou inerte loucura
não pode ser ...
de novo não ...
blemm... blemm...
blemm...


Os sinos tocam anunciando a loucura
e minha cabeça manda um sinal pro peito
vai ser só mais uma aventura
a trezentos batimentos por segundo

...

julho 06, 2008

Vislumbre

Doce como um olhar jovial inocente
um Losango refletido envolto de uma redoma
seus brilhantes faróis sedentos
que eu procurei evitar se fecharam

era uma mulher com cara de criança
um demônio louco inexistente
a seiva da fruta amarga de pele sedosa
que consumia meus sentidos ao tocar meu rosto
e comovia meu senso me tirando do chão

seu repentes dengosos de gélida rigidez
transpiravam de fora pra dentro
dos poros as artérias
e carinhosamente laceravam o coração
com um veneno terrível de possessão

a formosura rastejante a atacar
inconsciente de sua fascinação telepática
rodeavas de desafeto ciumento e mesquinho

tomava todos os corpos e mentes
pelo seu caminho
por um âmbito de graciosidade
e reclassificava o amor em sólida felicidade
sorrisos eram já o bastante

mas surgiram abraços e volúpias descompromissadas
que foram apenas um conforto,
eu notivago deitado sem controle das pernas
ouvi as mesmas palavras que mais tarde
quando as minhas a costas
anunciavam que era hora
de fechar os olhos

sussurrando constipada
ondulantes delírios que me destruíam
e tomaram de inveja incapacidade
meu ego já covarde que confrontava
um duelo temeroso entre senso e paixão

eu respirava seco e rigoroso
como se a neve tomasse conta do corpo
um frio que vem de dentro do coração me tomou
e a agitação de batimentos céleres

proibia ações repressivas

minha cabeça já sonhava e replicava
um imenso vazio desconexo ao meu feitil
como se transcendesse um limite de tolerância
e quebrasse a regra da honra de amar de verdade

assim noite a dentro fui morrendo
fui matando e desfazendo ludibrie
meu cretino amor poético por seus sorriso
fui fechando seus olhos bem aqui

de dentro pra fora do coração expurguei
em singelas lagrimas solitárias
um adeus ao de todos o mais lindo
vislumbre poético que tive o prazer de conhecer

junho 26, 2008

O Pássaro

Estava pensando na morte

quando ela chegar

vou estar vestido a caráter

Este nó que aperta minha garganta

gravata de seda italiana e algodão

vai devorar um paletó de madeira

nas horas de tédio

perco horas caçando as letrinhas

num teclado preto no meio da escuridão

um dois três maços de cigarros

abalroados transbordando o cinzeiro

e eu estava pensando na morte ...

um mundo repleto de pessoas vazias

e eu cheio de vazio repleto de pessoas

um dois três segundos

é o tempo que leva seu coração

pra parar de mandar sangue pro seu cérebro

no instante que ele para de bombear

mais e mais pensamentos

menos e menos respostas

quantas pessoas eu vou perder em subterfúgio

pra poder instruir-me a deixar de falar

eu fico horrorizado

como um animal num gaiola aberta

existe um mundo covarde lá fora

mais aqui tem tudo que eu preciso

cigarros teclinhas e solidão

meus dias estão ficando acinzentados

eu me apoio na janela do vítreo

e escrevo umas palavras no vapor do vidro

elas vão sumir, eu vou sumir

todos nós vamos sumir

abalroados transbordando num cinzeiro

um cinzeiro um pouco diferente

com apoios para as costas e todo almofadado

vestidos em nossos paletós de madeira

e a caráter pra ouvir

a valsa fúnebre da vitória

por que isso acontece ?

por que pessoas tem q ir e vir das nossas vidas ?

por que pessoas ?

e não pássaros em gaiolas abertas

a liberdade me fascina

mais tenho medo de abrir gaiolas

essa atitude de bom grado

faz nossos passarinhos fugirem correndo

e de novo solidão

um mundo repleto de passarinhos livres

e eu vivendo esse aprisionamento da alma

na minha gaiola aberta

abril 17, 2008

Engarrafado

novamente é notória
a sensação de interesse
mais um trago e uma prece
e me embriago noctívago
do teu cálice latente

constipado de teu brado
refugio meu ludibrie gracejo
em seu teor imprescindível
eu almejo sua vã irrelevância
e me comove seu sabor incomparável

Seu amargo, é tão quo, a doce sensação
de te provar, em mais um porre
fico alto, enervado de luxuria
e me desprendo solitário
desfazendo a lucidez

vou covarde me servir
em teus recantos abissais
de sujas, loucas taças de injúria
adoçando a vida e amargurando a carne
em sua crônica destorcida do prazer.

sempre que eu paro
eu me afogo em teu poço
e faço gosto de poder estar aqui
indolente indeterminado a abonar
que estou doente, mais um trago!

e a maré me puxa forte
do outro lado, o mais correto
vem me puxa pelo braço
me enferruja e apavora
com seus lapsos de medíocre sensatez

eu me nego a dar regresso a minha palavra
não vou ceder tão covarde
a embriagada mortalha a seu desbunde
pois mais um copo sempre
esta pra aparecer e
novamente é notória
a sensação de interesse

setembro 10, 2007

INVEJA

...

Fui tomado por um âmbito
Descontrolado de bom senso
A pouca retidão que restava se foi

Fiquei desconexo a todo o resto
Num devaneio esplendido
desta conspiração covarde

em punhos laminados
armado até os dentes
de ódio e temor

vagueando fui
solitário desprovido de cautela
com a sutileza de um rinoceronte atroz

sem divagar ao menos circunstâncias
das mínimas prevenções
minha prepotência me despia o medo

que ao chão pisoteado ficava pra traz
em versos escritos a lapiseira 0.7
a nostalgia era apagada linha a linha

Re tomávamos o mundo de poetas mortos
com pródigos versos tênues
de pouca força sem menor sentido

a inspiração estava nos comendo vivos
temperado a óleo e manjericão
salternados de tanta compulsão poética

desejávamos uma historia sem fim
que começava numa só retórica
e terminava divagando o próprio inicio

novidades alucinantes estagnavam
nossas mentes poluídas
a caminhada longa descordava noutros traços
as possibilidades pouco prováveis
de nos tornarmos deuses

e aquecidos na fogueira do outono
a saciar nossas famintas mentes
com sarais de pura irrelevância
onde todos sempre desejavam ir mais fundo

comíamos alguns petiscos
e sonolentos caímos no sono

todos nós contaminados
noite a dentro todos repulsivos
se suicidando pra constânciar
a produção de versos e mais versos

a busca incessante por uma só palavra
que fosse capaz de denominar-nos
portadores da redenção

uma lacuna apenas restava a ser
preenchida a tempo
nenhum segundo mais restava
e quando
irmãos já se assassinavam
por autorias de texto sujo

e nada parava um instante se quer
ninguém tinha ao menos
um instante pra focar
na beleza da vida
nas flores do chão

descoberta foi
a grande novidade do novo mundo
era poder sentir até ela mesmo mais que o próximo
de próprio punho eu declarava
neste dia sua origem,

como linda flor de lótus
em poesia, es que foi sua criação
INVEJA

...