INVEJA
...
Fui tomado por um âmbito
Descontrolado de bom senso
A pouca retidão que restava se foi
Fiquei desconexo a todo o resto
Num devaneio esplendido
desta conspiração covarde
em punhos laminados
armado até os dentes
de ódio e temor
vagueando fui
solitário desprovido de cautela
com a sutileza de um rinoceronte atroz
sem divagar ao menos circunstâncias
das mínimas prevenções
minha prepotência me despia o medo
que ao chão pisoteado ficava pra traz
em versos escritos a lapiseira 0.7
a nostalgia era apagada linha a linha
Re tomávamos o mundo de poetas mortos
com pródigos versos tênues
de pouca força sem menor sentido
a inspiração estava nos comendo vivos
temperado a óleo e manjericão
salternados de tanta compulsão poética
desejávamos uma historia sem fim
que começava numa só retórica
e terminava divagando o próprio inicio
novidades alucinantes estagnavam
nossas mentes poluídas
a caminhada longa descordava noutros traços
as possibilidades pouco prováveis
de nos tornarmos deuses
e aquecidos na fogueira do outono
a saciar nossas famintas mentes
com sarais de pura irrelevância
onde todos sempre desejavam ir mais fundo
comíamos alguns petiscos
e sonolentos caímos no sono
todos nós contaminados
noite a dentro todos repulsivos
se suicidando pra constânciar
a produção de versos e mais versos
a busca incessante por uma só palavra
que fosse capaz de denominar-nos
portadores da redenção
uma lacuna apenas restava a ser
preenchida a tempo
nenhum segundo mais restava
e quando
irmãos já se assassinavam
por autorias de texto sujo
e nada parava um instante se quer
ninguém tinha ao menos
um instante pra focar
na beleza da vida
nas flores do chão
descoberta foi
a grande novidade do novo mundo
era poder sentir até ela mesmo mais que o próximo
de próprio punho eu declarava
neste dia sua origem,
como linda flor de lótus
em poesia, es que foi sua criação
INVEJA
...
Fui tomado por um âmbito
Descontrolado de bom senso
A pouca retidão que restava se foi
Fiquei desconexo a todo o resto
Num devaneio esplendido
desta conspiração covarde
em punhos laminados
armado até os dentes
de ódio e temor
vagueando fui
solitário desprovido de cautela
com a sutileza de um rinoceronte atroz
sem divagar ao menos circunstâncias
das mínimas prevenções
minha prepotência me despia o medo
que ao chão pisoteado ficava pra traz
em versos escritos a lapiseira 0.7
a nostalgia era apagada linha a linha
Re tomávamos o mundo de poetas mortos
com pródigos versos tênues
de pouca força sem menor sentido
a inspiração estava nos comendo vivos
temperado a óleo e manjericão
salternados de tanta compulsão poética
desejávamos uma historia sem fim
que começava numa só retórica
e terminava divagando o próprio inicio
novidades alucinantes estagnavam
nossas mentes poluídas
a caminhada longa descordava noutros traços
as possibilidades pouco prováveis
de nos tornarmos deuses
e aquecidos na fogueira do outono
a saciar nossas famintas mentes
com sarais de pura irrelevância
onde todos sempre desejavam ir mais fundo
comíamos alguns petiscos
e sonolentos caímos no sono
todos nós contaminados
noite a dentro todos repulsivos
se suicidando pra constânciar
a produção de versos e mais versos
a busca incessante por uma só palavra
que fosse capaz de denominar-nos
portadores da redenção
uma lacuna apenas restava a ser
preenchida a tempo
nenhum segundo mais restava
e quando
irmãos já se assassinavam
por autorias de texto sujo
e nada parava um instante se quer
ninguém tinha ao menos
um instante pra focar
na beleza da vida
nas flores do chão
descoberta foi
a grande novidade do novo mundo
era poder sentir até ela mesmo mais que o próximo
de próprio punho eu declarava
neste dia sua origem,
como linda flor de lótus
em poesia, es que foi sua criação
INVEJA
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